quarta-feira, dezembro 15, 2010

Novos olhares sobre velhos problemas

Mãos Dadas (Carlos Drummond de Andrade)
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Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

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